Itaú desrespeita direito e cria ranking de gerentes
04 de dezembro 2015
Banco tem assediado e exposto gerentes e bancários de agências digitais, contrariando a Convenção Coletiva de Trabalho
São Paulo – A lista de violações de direitos trabalhistas e de desrespeito à Convenção Coletiva de Trabalho, por parte do Itaú, aumenta a cada dia. Durante esta semana, o Sindicato recebeu novas denúncias de assédio moral envolvendo gerentes e trabalhadores de agências digitais.
De acordo com as denúncias, os gerentes dessas unidades estariam sendo expostos através de e-mails e murais, onde, identificados por números, fariam parte de um ranking de quem vendeu mais serviços para os correntistas do banco.
Os bancários ainda reforçam as denúncias de que há assédio moral para o cumprimento de metas, seja por meio de constrangimentos durante o expediente e até mesmo através de mensagens via e-mail e celular pessoal do funcionário.
Uma trabalhadora revela que são feitos dois rankings, diariamente, e enviados por e-mail, com a intenção de constranger os gerentes que não estão batendo as metas de venda de serviços.
A pressão é tamanha que até funcionários com problemas de saúde, que precisam se afastar do trabalho por motivos médicos, são constrangidos a comparecer ao trabalho. “Não temos o direito de ficar doentes, a pressão por bater metas é constante”, desabafa um deles.
“Expor os trabalhadores é prática do Itaú em algumas regiões, como na Dicom 5. Nós já fizemos denúncias à direção do banco e eles não tomaram providências, preferem dizer que os problemas não existem”, confirma a diretora do Sindicato e funcionária do Itaú Valeska Pincovai.
Segundo ela, a prática se configura como assédio moral e o Sindicato tomará as medidas judiciais cabíveis pelo descumprimento da CCT por parte do banco.
“Como se não bastassem todos estes absurdos, temos ainda denúncias sobre o não cumprimento das pausas, uma vez que os trabalhadores utilizam headphone, e gestores que impedem suas equipes de saírem no horário, caso a meta não tenha sido cumprida”, complementa a diretora da Fetec/CUT-SP Erica Godoy.
Ela diz que trabalhar em agências digitais está se transformando em ‘cárcere privado’, e reforça a importância de os funcionários continuarem denunciando ao Sindicato todas as práticas irregulares do banco.
De acordo com as denúncias, os gerentes dessas unidades estariam sendo expostos através de e-mails e murais, onde, identificados por números, fariam parte de um ranking de quem vendeu mais serviços para os correntistas do banco.
Os bancários ainda reforçam as denúncias de que há assédio moral para o cumprimento de metas, seja por meio de constrangimentos durante o expediente e até mesmo através de mensagens via e-mail e celular pessoal do funcionário.
Uma trabalhadora revela que são feitos dois rankings, diariamente, e enviados por e-mail, com a intenção de constranger os gerentes que não estão batendo as metas de venda de serviços.
A pressão é tamanha que até funcionários com problemas de saúde, que precisam se afastar do trabalho por motivos médicos, são constrangidos a comparecer ao trabalho. “Não temos o direito de ficar doentes, a pressão por bater metas é constante”, desabafa um deles.
“Expor os trabalhadores é prática do Itaú em algumas regiões, como na Dicom 5. Nós já fizemos denúncias à direção do banco e eles não tomaram providências, preferem dizer que os problemas não existem”, confirma a diretora do Sindicato e funcionária do Itaú Valeska Pincovai.
Segundo ela, a prática se configura como assédio moral e o Sindicato tomará as medidas judiciais cabíveis pelo descumprimento da CCT por parte do banco.
“Como se não bastassem todos estes absurdos, temos ainda denúncias sobre o não cumprimento das pausas, uma vez que os trabalhadores utilizam headphone, e gestores que impedem suas equipes de saírem no horário, caso a meta não tenha sido cumprida”, complementa a diretora da Fetec/CUT-SP Erica Godoy.
Ela diz que trabalhar em agências digitais está se transformando em ‘cárcere privado’, e reforça a importância de os funcionários continuarem denunciando ao Sindicato todas as práticas irregulares do banco.
Fonte: SP Bancários
William De Lucca – 3/12/2015