Governo, trabalhadores e setores produtivo e de serviços defendem queda da taxa básica de juros no Brasil. Há um consenso em diversos setores que com a Selic a 13,75% ao ano a economia permanecerá estagnada.
Mesmo com a inflação em queda, a 5,6%, o Banco Central manteve a taxa básica em 13,75% ao ano. Isso compromete investimentos em políticas sociais, obras e no fomento à produção, retardando o desenvolvimento econômico do país.
Direção Nacional da CUT critica a decisão do Copom de manter em 13,75% ao ano a Selic. Para a entidade, isso demostra a submissão do órgão aos interesses dos rentistas.
CUT, demais centrais e movimentos populares foram às ruas na terça (21/03) exigir queda nos juros e democratização do CARF para que empresas sonegadoras paguem impostos.
Participação da categoria bancária nos protestos desta terça-feira (21/03) contra a política de juros altos do Banco Central é destaque do dia.
As Centrais Sindicais, a Contraf-CUT e Sindicatos de Bancários de todo o país realizam protestos nesta terça-feira (21/03) contra os juros altos. A mobilização é para que o Banco Central reduza a Selic possibilitando investimentos na produção e na geração de empregos.
A redução em menos de meio por cento dos juros do consignado faz bancos suspenderem empréstimos da modalidade. Para Centrais Sindicais, decisão é extorsão já que pagamento é garantido com desconto em folha do INSS.
A CUT, demais Centrais e movimentos populares convocam protestos para o dia 21/03 pela redução de juros, mais representatividade de trabalhadores no CARF, para reduzir sonegação, e saída do presidente do BC por conspirar contra o povo.
Entenda por que já passou da hora de o BC “calibrar” a taxa de juros. “Política monetária tem de ser para todos, não só para a Faria Lima”, diz o economista Antonio Corrêa de Lacerda, da PUC-SP.
Os economistas Gustavo Cavarzan e Simone Deos participaram do seminário digital promovido pela Contraf-CUT na quinta-feira (23/02), que debateu como a taxa básica de juros praticada no Brasil estimula a especulação financeira em detrimento da economia real.