Taxas menores, em níveis civilizados, incentivam produção, o que resulta na geração de empregos e renda. Este é o objetivo da campanha #JurosBaixosJá que está sendo organizada pela Contraf-CUT, Federações e Sindicatos.
O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) apresentou na quinta-feira (16/02) à Câmara dos Deputados, Projeto de Lei que propõe a limitação da taxa de juros em 8% ao mês no cartão de crédito.
Presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, afirma que as taxas de juros precisam cair para o país retomar o desenvolvimento com geração de emprego e renda.
“A história mostra que o desemprego e a depressão econômica são substrato para a emergência do fascismo”, diz manifesto de economistas brasileiros criticando a política de juros altos do Banco Central, que impede o desenvolvimento econômico e social do pais.
Inconformados com os prejuízos decorrentes no rombo das Americanas, banqueiros dizem que a fraude foi arquitetada por uma quadrilha de empresários.
Apesar de o regime de metas ser instrumento adotado para conter a inflação, ele penaliza a população mais pobre e o desenvolvimento industrial. Com a taxa básica de juros no patamar elevado em que se encontra, somente os rentistas ganham.
Diante do rombo registrado na contabilidade da Americanas, o movimento sindical exige proteção aos direitos trabalhistas e melhorias nas normas de fiscalização e controle das empresas para evitar socialização apenas dos prejuízos.
Situação da empresa afeta fornecedores e diversos bancos que emprestaram dinheiro para o grupo nos últimos tempos, afetando o mercado financeiro do país.
O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou na quinta-feira (12,01) o plano para sanear contas do Governo Federal, que têm déficit previsto em 2023 de R$ 231 bilhões.
Informações do Banco Central revelam que nos quatro anos de governo Bolsonaro o Brasil “torrou” US$ 65,8 bilhões das reservas internacionais.
Ao tomar posse como ministro da Fazenda do governo Lula, Fernando Haddad (PT) disse que mais do que arrumar a casa, é preciso reconstruí-la, após a insanidade de Bolsonaro na condução da economia.