Preço da alimentação cai mais e inflação em agosto fica em 0,23%, diz IBGE

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13 de setembro 2023

Os preços da alimentação em domicílio caíram 1,26%. Entre os produtos que ficaram mais baratos em agosto, estão batata inglesa (-12,92%), feijão carioca (-8,27%), tomate (-7,91%), leite longa vida (-3,35%), frango em pedaços (-2,57%) e carnes (-1,9%). A presidenta do PT, Gleisi Hoffmann afirmou em suas redes sociais que os preços dos alimentos tiveram a segunda maior queda para o mês de agosto em 30 anos. No geral no grupo Alimentação e Bebidas, o índice foi de -0,85% contra -0,46% em julho, sendo o maior responsável pela inflação cheia do mês ter ficado abaixo da expectativa do mercado financeiro que esperava uma média de 0,28% a 0,52%, segundo analistas consultados pelo Projeções Broadcast do UOL. A maior responsável pela subida da inflação em agosto na comparação com julho (+ 0,12%) foi a energia elétrica presente no cálculo do grupo Habitação, com alta de 0,18%. Veja no quadro o índice geral e os que competem a cada grupoIBGEInflação nas capitais As cidades de Rio de Janeiro (RJ) com -0,04% e Belo Horizonte (MG) com -0,08% foram as localidades que tiveram deflação em agosto. As maiores altas foram registradas nas capitais Fortaleza (CE) com + 0,74% e Brasília com + 0,68%. O acumulado do ano tem índices diferentes nas capitais e na média do país que ficou em + 3,23% e nos últimos 12 meses em 4,61%. IBGE INPC O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que mede a inflação para famílias com renda de até 40 salários mínimos (R$ 52.800) teve alta de 0,20% em agosto, acima da variação do mês anterior (-0,09%). No ano, o INPC acumula alta de 2,80% e, nos últimos 12 meses, de 4,06%, acima dos 3,53% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2022, a taxa foi de -0,31%. Veja como foi a variação nas capitaisIBGE Mais informações da pesquisa do IBGE podem ser acessadas aqui. Por Redação CUT, com edição de Rosely Rocha/CUT Nacional