Funcionários cobram transparência na Cassi e negociações com o Banco do Brasil
27 de setembro 2022
A CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil) cobra explicações da Cassi sobre um programa de reestruturação que prevê o fechamento de cinco e terceirização de 23 unidades da caixa de assistência à saúde dos trabalhadores do BB, distribuídas em 13 estados. Nos últimos dias, os Sindicatos de todo o País começaram a receber diversos questionamentos sobre o processo para enxugar o número de unidades da Caixa de Assistência. O assunto está sendo discutido dentro da entidade, mas ainda não foi divulgado, oficialmente, para os associados, que temem ficar sem atendimento.
“Cobramos transparência na gestão da Cassi. Queremos saber quais são as justificativas para descobrir o atendimento de usuários e usuárias de várias partes do país e os reais impactos orçamentários para validar esse desmonte”, explicou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.
Os representantes dos trabalhadores do BB também solicitam do banco negociações sobre o déficit no Plano Associados. “Nós temos denunciado esse desequilíbrio bem antes da posse dos novos eleitos da Cassi, que ocorreu em junho deste ano”, completou Fukunaga.
O coordenador da CEBB também observou sérios riscos à qualidade dos atendimentos com a terceirização das unidades da CliniCassi: “Os associados e associadas não podem ser prejudicados pelo resultado de uma gestão mercadológica e que desequilibra o orçamento da Cassi. A gestão da entidade precisa ser discutida na perspectiva da sustentabilidade do Plano Associados e na ampliação e manutenção de unidades e da qualidade de atendimento. E o fortalecimento da Estratégia Saúde da Família é um caminho para isso”, pontuou.
Unidades na mira
Segundo informações internas da entidade, cinco unidades “de porte 5” devem ser fechadas nos estados do Acre, Amapá, Tocantins, Rondônia e Roraima. Já as unidades previstas para serem entregues à administração de terceirizadas seriam das cidades: Araçatuba, Piracicaba, Bauru, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Sorocaba (SP); Petrópolis e Campina Grande (PB); Feira de Santana, Itabuna e Vitória da Conquista (BA); Maringá (PR); Montes Claros, Uberlândia e Uberaba (MG); Passo Fundo, Pelotas, Caxias do Sul e Santa Maria (RS); Joinville, Balneário Camboriú e Blumenau (SC).
Fonte: Contraf-CUT