Despesas administrativas da Previ caem 26% em 11 anos
10 de abril 2024
A Previ (Caixa de Previdência
dos Funcionários do Banco do Brasil) apresentou uma queda de 26% nas despesas
administrativas em 11 anos. Isso significa que a gestão dos investimentos e dos
planos de benefícios, que caíram de R$ 512 milhões, em 2013, para R$ 378
milhões, em 2023.
Segundo o último
relatório de despesas administrativas da Previc (Superintendência Nacional de
Previdência Complementar), o percentual das despesas sobre os ativos totais é
de apenas 0,13%, o menor do sistema considerando as entidades que realizam a gestão
plena dos planos de benefícios.
Esse resultado traz
garantia de um benefício maior para os futuros aposentados e pensionistas do
Plano Previ Futuro e manutenção do equilíbrio dos atuais aposentados e
pensionistas do Plano 1.
Nos últimos 11
anos, a Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil)
conseguiu reduzir em 26% as despesas administrativas, ou seja, os custos com a
gestão dos investimentos e dos planos de benefícios, que caíram de R$ 512
milhões, em 2013, para R$ 378 milhões, em 2023.
“Com isso, a Previ se consolida com o menor custo para a gestão dela própria e
dos planos de benefícios em todo o mercado”, explica o diretor eleito de
Administração da Previ, Márcio de Souza. “Segundo o último relatório de despesas
administrativas da Previc [órgão fiscalizador das entidades fechadas de
previdência complementar], o percentual das despesas sobre os ativos totais é
de apenas 0,13%, o menor do sistema considerando as entidades que realizam a
gestão plena dos planos de benefícios”, acrescenta.
Para a coordenadora da CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do
Brasil), Fernanda Lopes, essa notícia traz mais segurança para as trabalhadoras
e trabalhadores do BB, associados à Previ.
“A gestão correta dos recursos, e isso inclui dos investimentos e dos planos de
benefícios, significa garantir um benefício maior para os futuros aposentados e
pensionistas do Previ Futuro e manutenção do equilíbrio dos atuais aposentados
e pensionistas do Plano 1, porque, graças a essa eficiência administrativa,
desde 2010 a Previ reduziu a taxa de carregamento de 6% para 3,5%”, explica.
Taxa de carregamento é a cobrança percentual realizada sobre as contribuições
mensais em um plano de previdência, por isso a sua redução tem impacto direto
no saldo de contas das associadas e associados que estão na fase de acumulação
e no equilíbrio dos planos no geral.
Modelo de gestão
“A Previ é uma
entidade de 120 anos, com um patrimônio de R$ 288 bilhões e mais de 197 mil
associados, o que faz dela a maior entidade fechada do país é um dos maiores
fundos de pensão da América Latina. Isso só foi possível, por conta do modelo
de gestão, que conta com a participação dos próprios associados, eleitos
periodicamente, para cargos nas diretorias e nos conselhos, e que são
funcionários do Banco do Brasil, com experiência na área de mercado e
finanças”, reforça Fernanda Lopes.
Além da queda nos custos administrativos, ela destaca, como resultado do modelo
de gestão, os resultados positivos alcançados pela entidade. Em 2023, a Previ
fechou o Plano 1 com superávit de R$ 14,5 bilhões e rentabilidade de 13,5% ao
ano (a.a.), o melhor resultado dos últimos 10
anos. Enquanto o Previ Futuro registrou em 2023 rentabilidade de 16,1%,
alcançando R$ 32,8 bilhões em ativos totais.
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Fonte: Contraf-CUT