Arte: Edson Rimonatto Diante dos atos terroristas que destruíram as sedes do Palácio do Planalto, do STF (Supremo Tribunal Federal) e do Congresso Nacional, no domingo (8/01), a CUT, Sindicatos, movimentos populares e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo estão organizando atos nesta segunda-feira (9) em diversas cidades do país em defesa da democracia. Também estão marcados atos em Nova Iorque (EUA), Paris (França) e Zurique (Suíça), entre outras cidades do exterior. A CUT orienta aos que forem participar dos atos que evitem ir sozinhos e também evitem possíveis provocações de extremistas bolsonaristas. Nas redes sociais os movimentos pedem para que sejam usadas as hashtags #BrasilContraTerrorismo e #SemAnistia Ato na Faculdade de Direito da USP nesta segunda (9) reafirmou luta em defesa da democracia Ao meio dia desta segunda-feira, houve um ato no Largo São Francisco, na sede da Faculdade de Direito da USP. O auditório esteve lotado. Em nota divulgada ainda no domingo, o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior e a vice-reitora da Universidade, Maria Arminda do Nascimento Arruda destacaram que “a USP não aceita, não tolera e não admite agressões à democracia. […] Os arruaceiros fanáticos mancharam de vergonha a capital federal na data de hoje. Entidades do mundo todo, representantes de governos estrangeiros e instituições democráticas rechaçam a baderna e se solidarizam com o novo governo brasileiro, eleito e empossado legitimamente”. Cerco se fecha contra terroristas O Ministério da Justiça criou um canal para quem tiver informações sobre os terroristas: [email protected]. Além disso, canais estão sendo lançados nas redes sociais, sendo o principal deles Contragolpe Brasil (@contragolpebrasil), no Instagram, com fotos e vídeos para identificar pessoas que participaram dos atos de depredação em Brasília. Ainda não é possível contabilizar, em valores, o resultado da destruição de patrimônio das sedes dos três poderes do Estado, após a invasão de hordas de radicais golpistas, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. As depredações atingiram até mesmo obras de arte como o quadro ‘As Mulatas’, de Di Cavalcanti, e o vitral da artista Marianne Peretti. Juristas avaliam que os invasores bolsonaristas podem ser enquadrados em crimes contra as instituições democráticas, danos ao patrimônio público e associação criminosa, que, somadas as penas, podem ultrapassar 15 anos de prisão em regime fechado. Na manhã desta segunda, um comboio formado por pelo menos 40 ônibus, com 1,2 mil golpistas, foi levado à sede da Polícia Federal em Brasília, onde passarão por uma triagem. Fonte: CUT Nacional e Contraf-CUT