Contraf-CUT apoia Kelly Quirino para o Caref BB

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04 de janeiro 2023

Saiu na segunda-feira (2/01) a lista dos candidatos que disputam cargo para representar os funcionários e funcionárias no CA (Conselho de Administração) do Banco do Brasil, o Caref. O primeiro turno da votação ocorrerá de 20 a 26 de janeiro e todos os funcionários da ativa podem participar, via sistema eletrônico que será disponibilizado pelo banco. A Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) e a grande maioria dos Sindicatos de bancários apoiam a eleição de Kelly Quirino para o cargo, que tem como missão levar a visão, propostas e os questionamentos dos trabalhadores e trabalhadoras até a alta administração do banco público. Quem é Kelly Quirino Kelly é bancária do BB há 15 anos, atuou por 10 anos na Fundação BB e hoje trabalha na Dimac (Diretoria de Marketing e Comunicação) do banco. Além disso, é pesquisadora associada ao Intercom nas áreas de jornalismo impresso e jornalismo especializado. Em 2020, foi eleita uma das 115 mulheres referência na luta antirracista no Brasil. É doutora em UnB (Comunicação pela Universidade de Brasília) e mestre em Comunicação Midiática pela Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho). Plataforma da candidata A principal plataforma da candidata ao Caref é a defesa do Banco do Brasil como instituição pública, fortalecendo o BB como agente redutor das desigualdades. Kelly também defende a criação de um comitê de Diversidade e Inclusão, vinculado à presidência do banco, com representantes dos funcionários. Apesar de o Caref ser impedido pela legislação de votar em pautas que envolvam questões funcionais no Conselho de Administração, o cargo tem acesso garantido a relatórios de auditorias, controladoria e das próprias discussões no conselho e pode colaborar nas ações para valorização das trabalhadoras e trabalhadores, com igualdade de oportunidades dentro do banco. “No CA a estratégia proposta definirá os meios do seu alcance, aí estará nossa contribuição determinada a restabelecer uma gestão humanizada e respeitosa para com as funcionárias, funcionários e fornecedores do banco”, explica Kelly que também pretende fomentar a valorização das trabalhadoras e trabalhadores com a igualdade de oportunidades dentro do banco, independente de gênero, cor, idade, orientação sexual ou escolha religiosa. “Precisamos aumentar a nossa representatividade, inclusive com mais mulheres exercendo funções do alto escalão do BB”, pondera. De olho nas datas 20/01 a 26/01: votação do 1º turno 08/02: divulgação do resultado final do 1º turno 24/02 a 02/03: votação do 2º turno 10/03: resultado final e proclamação do eleito(a) Fonte: Contraf-CUT