Categoria vai definir pauta de reivindicações neste final de semana

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05 de junho 2024

Bancárias e bancários de todo o Brasil se reúnem, de 7 a 9 de junho, em São Paulo, na 26ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro para debater sobre os principais pontos relacionados ao dia a dia de trabalho das categorias e definir a pauta de reivindicações e as estratégias de negociação da Campanha Nacional dos Bancários 2024.

Inicialmente, a Conferência havia sido pensada para ocorrer de forma totalmente presencial, com seus mais de 600 delegados reunidos para debater sobre os temas de interesse da categoria, levando em conta a conjuntura política e social do país. Mas, para não prejudicar a participação da delegação do Rio Grande do Sul, os representantes do estado poderão participar remotamente.

“Na Conferência Nacional definiremos o que vamos colocar na mesa de negociações e quais são os enfoques que vamos dar à nossa Campanha”, explicou a presidenta da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.

Construção coletiva

“Nossa Campanha é construída desde as agências bancárias e departamentos administrativos dos bancos. Toda bancária e todo bancário teve a oportunidade de ajudar a definir nossa pauta de reivindicações”, disse a presidenta da Contraf-CUT, ao se referir à Consulta Nacional aos Bancários.

A Consulta Nacional é realizada anualmente, a cada Campanha. Neste ano, a Consulta ocorreu de forma virtual entre os dias 17 de abril a 2 de junho.

Além da Consulta, são realizadas Conferências Estaduais e Regionais e os Encontros de Bancos Públicos e Privados, que complementam as propostas da base.

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Organização e mobilização nacional

O movimento sindical bancário é referência para outras categorias pela grande organização e mobilização de suas Campanhas. E isso só acontece porque todas as bancárias e todos os bancários podem participar desde a definição das prioridades e estratégias da Campanha, até a aprovação final das cláusulas da CCT  (Convenção Coletiva de Trabalho) da categoria e dos Acordos específicos por bancos.

Isso contribui para que a Campanha se fundamente nos reais anseios da categoria, que se vê verdadeiramente representada na pauta de reivindicações e, até mesmo por isso, participa das atividades propostas pelo Comando Nacional e pelos seus Sindicatos.

“Os bancários, organizados por seus Sindicatos, Federações e pela Contraf-CUT e o Comando Nacional, se mobilizam e se unem na luta para garantir seus direitos e obter novas conquistas”, observou Juvandia.

A presidenta da Contraf-CUT ressalta, porém, que a Campanha da categoria é constante. “Os dirigentes sindicais estão presentes em suas bases, em cada agência e departamento administrativo dos bancos, para acompanhar o dia a dia de trabalho e saber quais são os problemas que afetam as trabalhadoras e os trabalhadores e quais são seus anseios, o que eles querem, o que eles precisam para desenvolver suas tarefas profissionais em um ambiente saudável, com segurança. Sabendo disso, nas mesas de negociações permanentes, os dirigentes sindicais defendem as bancárias e bancários e a valorização do trabalho de cada um, para que, com direitos e remuneração adequada, a categoria possa ter uma vida digna com suas famílias”, disse.

Juvandia alerta, no entanto, que as entidades e dirigentes sindicais sozinhos podem fazer muito pouco. “Para lutar pela resolução dos problemas que afligem a categoria e pela valorização do trabalho bancário, é preciso que cada trabalhadora, cada trabalhador também esteja antenado nas questões que são apresentadas pelos Sindicatos e participe das atividades propostas. Com organização, união e participação de todos somos mais fortes! É isso que nos possibilita alcançar grandes objetivos”, completou.

Fonte: Contraf-CUT